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Expurgo

Visa eliminar por completo que se encontram em produtos armazenados em suas diversas fases de desenvolvimento, atingindo com muita eficiência o controle dessas pragas.

O processo de expurgo é feito através da utilização de gases fulmigantes que penetram nas massas dos grãos matando as pragas dentro e fora das sementes e grãos. Temperatura, umidade, qualidade, impurezas, entre outros fatores definem a eficiência do tratamento. O Fostato de Alumínio é o mais utilizado atualmente e requer o manuseio por pessoas aptas e treinadas por ser tóxico, dispondo de recursos necessários para a segurança de todos.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Segurança: Além do conhecimento das características físico-químicas e toxicológicas da Fosfina, faz-se necessário o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) pelos aplicadores durante toda a operação de expurgo, tais como:

– máscara de proteção respiratória para gases tóxicos – botas de borracha – luvas impermeáveis – macacão – capacete – óculos

Cuidados básicos: Antes de iniciar a operação é necessário observar os seguintes cuidados: – Ler cuidadosamente o rótulo do produto e seguir as instruções – Nunca trabalhar sozinho durante a aplicação do fumigante – Não permitir que pessoas não treinadas apliquem o produto – Preferencialmente abrir as embalagens em ambiente aberto ou próximo a um exaustor. – Não permitir que o produto (fosfina) entre em contato com água, ácidos e outros líquidos. – O fumigante, fosfeto de alumínio ou magnésio não deve ser usado em locais com vácuo. – Produtos elaborados ou alimentos processados, quando fumigados devem ser aerados por 4 dias, antes de serem oferecidos ao consumidor. – Manter as garrafas (embalagem das pastilhas) firmemente fechadas quando não estiver utilizando o produto. – Embalagens de sachet não podem ser novamente fechadas após abertas. Usar todo o produto. – Não reutilizar as embalagens vazias do produto para nenhum outro propósito.

Pré-requisitos técnicos: Para se obter a máxima eficácia no controle dos insetos pragas, bem como a maior segurança aos aplicadores, produtos e ao meio ambiente e a qualidade do produto, é necessário um domínio completo de todos os aspectos técnicos envolvidos na operação de expurgo, tais como: – Identificação e conhecimento da biologia e hábitos dos insetos-pragas existentes nos produtos a serem expurgados. – Conhecimento das propriedades físico-químicas e modo de ação dos produtos (Fosfina) utilizados na operação.

Fatores que afetam a eficiência da operação de expurgo: Vários fatores contribuem para a eficiência do controle, tais como:

Produto: Utilização de produtos de comprovada eficiência no controle de insetos-praga.

Temperatura: Influencia diretamente a ação do fumigante. Quanto maior, mais rapidamente o gás é desprendido.

Umidade: Quanto maior a umidade relativa do ar, mais rapidamente ocorrerá o desprendimento do gás.

Dosagem: Utilizar sempre a dosagem recomendada pelo fabricante. Sub dosagens podem acarretar em ineficiência do tratamento. Super dosagens, além do aspecto econômico, pode causar riscos a aplicação.

Vedação: A hermeticidade é um dos principais fatores de sucesso na operação de expurgo.

Tempo de exposição: Deve-se respeitar os tempos mínimos de exposição dos insetos ao gás para que se obtenha a mortandade total das pragas em todas as suas fases.

O expurgo deverá ser planejado antecipadamente para que a aplicação do produto, não dure mais de 2 horas (tempo em que o gás começa a ser liberado). Para tanto os preparativos devem ser criteriosamente realizados. A seguir descreveremos a operação de expurgo tanto para produto a granel como ensacado. Materiais: Fumigante (pastilhas ou sachets), EPIs, lonas plásticas, papel Kraft, fitas adesivas, sondas, varetas de madeira. Preparativos:  Deve ser realizada inspeção prévias no local da fumigação. Realizar limpeza criteriosa do local, eliminando restos de produtos acumulados em cantoneiras, frestas, etc que possam vir a se constituir em focos de infestação. Verificar as condições das lonas e vedar eventuais orifícios.  Verificar as condições do silo e todo o equipamento de aplicação. Posicionamento dos EPCs. Vedar os respiros e escotilha de entrada, as entradas do sistema de aeração e eventuais orifícios existentes. Realizar todos os cálculos referentes quantidade de pastilhas ou sachets a serem utilizados de acordo com o volume do silo, o número de pontos de introdução das pastilhas, quantidade de pastilhas por ponto. Colar o papel Kraft nas paredes do silo, onde as bordas da lona deverão ser fixadas com fitas adesivas, para garantir a vedação do gás. Estender as lonas sobre a massa de grãos deixando descoberta apenas os locais onde as pastilhas serão introduzidas ou os sachets estendidos. Marcar com varetas os locais de introdução das pastilhas. 

A operação deverá ser realizada com a supervisão de responsável técnico habilitado. Todas as pessoas envolvidas na operação deverão estar utilizando os EPIs necessários. Aplicar o gás com o uso de sondas (pastilhas) ou sachets na parte superior do silo e nas entradas do sistema de aeração. Cobrir toda a massa de grãos com as lonas, tomando o cuidado para se obter uma perfeita vedação através do velcro e com a utilização de fitas adesivas. Proceder a vedação total do silo Realizar pulverizações com inseticidas líquidos sobre a lona e paredes e piso adjacentes ao local do expurgo visando o controle de insetos que por ventura não forem atingidos pelo expurgo. Afixar no silo cartazes de advertências sobre os riscos, data e hora do início e fim da operação.

MEDIDAS PÓS APLICAÇÃO Abertura do silo: Após o período recomendado do tratamento, retirar as vedações dos respiros superiores e da aeração. Retirar as lonas sobre a massa de grãos. Acionar a aeração por um período de 6 horas visando a exaustão completa do gás. Aferir a exaustão com detector de gases. Liberar a carga para movimentação.

Descarte de pó residual, sachets, absorventes e embalagens: Para desativar os saches com extrema segurança, após o final do expurgo, pendurar ou esticar os saches em local ventilado por 10 dias. Após acondicione o sachet, as latas e garrafas em saco próprio para embalagens de agrotóxicos (embalagens padronizadas modelo ABNT) e envie para o posto de coleta do INPEV.