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Afastamento de Pombos (COLUMBIA LÍVIA)

Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos. Essa característica facilitou sua instalação nas cidades onde se encontram prédios, torres de igrejas, forros de casas, entre outros. Além disso, alimentam-se principalmente de grãos e sementes, mas também podem reaproveitar restos de alimentos e lixo, o que faz das cidades locais com ótimas ofertas de alimentação. Com tantas condições favoráveis à sua proliferação, os pombos têm apresentado populações muito numerosas em diversas cidades, tornando-se assim alvo de preocupação ambiental e de saúde pública. Os pombos, por serem animais sinantrópicos, podem transmitir algumas doenças e acarretar grandes desconfortos e transtornos ao homem. Os mecanismos de controle consistem em evitar alimentá-los; não deixar frestas entre telhas, pois os pombos podem entrar por estas frestas e construir suas ninhadas; restringir áreas onde os pombos pousam e espantar os animais existentes no local.

Quando constado deve ser empregada toda a metodologia para a prevenção de cada ambiente. Principalmente orientações de boas práticas eliminando oferta de alimento e controle mecânico na inviabilização de abrigo, utilizar os mecanismos de controle existentes no mercado que mais se adequarem ao local.

JUSTIFICATIVA TÉCNICA: A implantação do Programa de Controle de Pombos (PCP) nos locais/unidades a serem atendidas tem como finalidade expulsar tais aves das dependências. Os pombos são de origem Europeia, e distribuição cosmopolita, sendo encontrados em todas as regiões do planeta. Segundo a Lei 9605, de 12/02/98 (Artigo 29, parágrafo 3º), são considerados domésticos levando assim qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, passível de pena de reclusão, e inafiançável, de até 5 (cinco) anos.

Os locais/unidades com mais incidências estão localizados em área muito atrativa à hospedagem de pombos, pois há água e comida disponíveis em abundância, além de possuir locais diversos, devido à grandiosidade de suas instalações, que servem de abrigo para as aves.

PROGRAMA DE CONTROLE DE POMBOS

Hábitos: Alimentam-se de grãos, mas podem reaproveitar restos de alimentos ou até mesmo lixo. O forrageamento é ativo em praças e parques, acarretando considerável aumento da população. Abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos: prédios, torres de igrejas, forros de casas, beirais de janelas, empresas com estrutura viável para se estabelecerem. Formam casais para a vida toda e têm grande capacidade de voo.

Ciclo de vida: Nos centros urbanos podem viver aproximadamente de 3 a 5 anos e em condições de vida silvestre por até 15 anos. A fêmea faz o ninho com material que encontra nas redondezas de seus abrigos, fazendo a postura de 1 a 2 ovos, que são incubados por um período de 17 a 19 dias. No clima tropical e em boas condições de abrigo podem ter de 4 a 6 ninhadas por ano.

Importância em saúde pública: Os pombos geram grandes transtornos, em virtude da quantidade de fezes que eliminam nas janelas, sacadas, beirais, praças, carros, produtos acabados, entre tantos outros, podendo transmitir doenças como: Criptococose: causada por fungos e transmitida pela inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminados. Compromete os pulmões e pode afetar o sistema nervoso central. Salmonelose: causada por bactérias e transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos. Ornitose: causada por clamídeas e transmitida pela inalação de fezes secas.

Alergias respiratórias: Ocasionada pela inalação de penugens e partículas de penas que irritam a mucosa respiratória, provocando alergias. Dermatites: causada por ácaros de pombos, proveniente das aves ou dos ninhos podendo causar infecções na pele do homem.

Danos e perdas econômicas: Por terem fezes extremamente ácido-corrosivas e aparelho digestivo curto, defecam constantemente, danificando e contaminando equipamentos, veículos, produtos armazenados. Filhotes e ovos atraem ratos e baratas. As penas, os restos de ninhos e cadáveres dos pássaros provocam entupimentos de redes ou malhas pluviais superiores dos prédios.

Medidas preventivas de controle: A CONTRATADA deverá empregar medidas técnicas permitidas pela legislação, visando o efetivo controle de infestação de pombos junto aos perímetros, beirais, telhados e forros dos locais/unidades atendidas em que haja necessidade. Não poderá ser utilizado nenhum tipo de produto não permitido pelas leis em vigor, assim como a metodologia aplicada deverá ser aprovada pelo IBAMA. A implantação do controle de pombos dever-se-á iniciar com a instalação de barreiras físicas e aplicação de repelentes nos locais onde os pombos fazem o seu primeiro pouso, assim como aqueles onde se abrigam e constroem seus ninhos.

Consideram-se medidas preventivas de controle das aves: Remoção de ninhos: para limpeza de local com fezes deve-se umedecer, antes da remoção, e utilizar respiradores descartáveis para poeira.

Construção de barreiras físicas para dificultar a construção de ninhos e abrigos repelindo-os sem ferir, matar ou capturar, cumprindo as determinações legais, tornando as estruturas completamente desfavoráveis ao pouso e a formação de ninhos, tais como:

Espículas: ponta de metal não afiada fixadas em uma base plástica. São adequadas para peitoris, beirais de coberturas;

Fios de aço tencionados entre postes: com mola para causar instabilidade com baixa visibilidade, utilizado em topos de prédios e em parapeitos de janelas;

Gel repelente: devido à sua consistência pegajosa, repele aves pelo desconforto. Em contato com a superfície tratada à ave emite sinal de alerta para que as demais fiquem afastadas daquela área;

Mola: espiral em aço, lisa curvilínea e não polida, ideal para locais planos e longos, como parapeitos, beirais, lajes;

Telas: barreiras físicas instaladas em telhados e janelas para evitar pouso e nidificação.